quarta-feira, 27 de março de 2013

RAIOS !!!???

RAIOS !!!??? DESCARGA DIRETA OU INDIRETA?
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam: que existe somente um tipo; existem basicamente dois tipos de descargas elétricas de origem atmosféricas; a direta e a indireta. Desta forma toda vez que fizermos alguma referência sobre os raios ou descargas elétricas de origem atmosférica, devemos identificar exatamente o tipo da mesma, pois os dois tipos tem a mesma origem, que é da atmosfera, entretanto a penetração nas dependências de uma empresa, escola, hospital ou qualquer outra instalação civil ou elétrica, é realizada através de caminhos diferentes.
Caminho das descargas elétricas diretas
Quando as condições atmosféricas entre uma determinada região geográfica e climática sobre esta região promover uma diferença de potencial eletrostático muito intensa, isto é, o campo elétrico formado nesse meio for tão intenso que ioniza o ar (torna condutivo à passagem de corrente elétrica), neste momento poderá haver a passagem de corrente elétrica por este "meio", ora antes isolante, mas agora condutivo, formando uma "ponte" entre as cargas das nuvens (negativa) repletas de elétrons e o solo/ estrutura (positivo) com falta de elétrons, até que ocorra um equilíbrio de cargas diminuindo a intensidade do campo elétrico gerado nesse meio, cessando assim a ligação elétrica formada entre nuvens e solo/estrutura (momento da extinção do arco voltaíco).
Caminho das descargas elétricas indiretas
Valem as explicações anteriores, entretanto, o termo "solo/estrutura" utilizado anteriormente, neste caso agora será solo/ estrutura aonde se encontra uma torre ou poste, ou ainda rede elétrica ou telefônica, nas regiões públicas de uma cidade ou meio rural. Assim quando ocorrer uma descarga elétrica de origem atmosférica e ela atingir uma dessas estruturas ou linhas de transmissão que estão indiretamente conectadas às instalações elétricas ou telefônicas de empresas, residências, hospitais, escolas, etc., ocorrerá uma conexão elétrica de descarga, realizada por cabos condutores, entre as instalações públicas com as instalações privadas (residenciais, comerciais, industriais, etc.) Esta descarga elétrica na rede, pode elevar o nível de tensão elétrica nominal de uma tomada residencial, por exemplo de 127 volts, para valores da ordem de dezenas de milhares de volts (1000 volts, 2000 volts, ou mais). Com este aumento de tensão elétrica, inúmeros aparelhos elétricos e eletrônicos podem ser danificados, caso não exista um sistema de pára-raios específico, chamado Pára-Raios de Secundária ou Pára-Raio de Rede, ou ainda Sistema de Pára-Raios Contra Descargas Elétricas de Origem Atmosférica Indireta .
Podemos fazer uma comparação "grosseira" dessa proteção, com o conhecido "ladrão" ou saída de escape de um reservatório de água, que evita a sobrecarga, neste caso, sobrecarga hidráulica, na ocorrência de falha da válvula de nível tipo bóia.
Um Sistema de Pára-Raios Contra Descargas Elétricas de Origem Atmosférica Indireta devidamente instalado junto as fases de energia elétrica ou junto aos fios da linha telefônica de empresas ou residências, pode "drenar" as sobretensões elétricas para um sistema de aterramento, mantendo os níveis de tensão elétrica da rede normais, protegendo assim os equipamentos elétricos e eletrônicos contra danos.
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CONCLUINDO
Muitos acidentes causados por raios da forma INDIRETA (PELA REDE ELÉTRICA OU TELEFÔNICA), muitas vezes são confundidos com raios da forma DIRETA, e que necessitam de um sistema de proteção específico, conhecido pelos pára-raios sobre as coberturas dos telhados ou prédios, ou sobre as torres de celular.
É importante salientar que ambos os sistema de proteção, necessitam de vistorias periódicas.
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