sábado, 12 de outubro de 2013

PARA NÃO FICAR NO ESCURO II

PARA NÃO FICAR NO ESCURO:  “LUZES DE EMERGÊNCIA”  (FUNCIONANDO)  


parte II




... continuando...


UTILIZAÇÃO DE INVERSORES DE FREQUÊNCIA EM SISTEMAS DE LUZ DE EMERGÊNCIA:

Como falamos anteriormente... uma das dificuldades encontradas nos condomínios, indústrias, escolas, hospitais, etc, é a necessidade de atualização das lâmpadas comuns (incandescentes), pelas eletrônicas, mais eficientes (econômicas).

No caso dessa substituição ser feita nos sistemas de luz de emergência alimentados somente por baterias (tensão contínua),... não vai funcionar, pois, as lâmpadas eletrônicas, são projetadas para funcionarem, alimentadas, à partir de tensão alternada (aquela proveniente da tomada por exemplo).

Assim, há a necessidade de utilização de um equipamento que transforme a tensão contínua das baterias (só algumas e não 9), em uma tensão alternada (semelhante a da tomada como falamos).

Esse equipamento é o inversor de frequência! Muito usado em aplicações modernas de automação eletrônica.

A utilização desses inversores em sistemas de luz de emergência, permite a utilização de lâmpadas eletrônicas que são bem mais econômicas, reduzindo o consumo de energia em até 3 vezes. Com isso, ocorre aumento da autonomia do sistema, que antes, era conseguido somente com o incremento de baterias em paralelo no sistema.

O custo do investimento para essa nova solução, praticamente é igual a uma troca de um conjunto de 9 baterias do sistema convencional.

Para obter uma tensão semelhante aos 127 VCA da tomada, eram utilizadas 9 X 12 VCC.
Com a utilização de inversor de frequência, basta uma ou duas baterias de 12 V.
A autonomia também depende do número de baterias, mas, entretanto, agora, de um número menor. :)

Vale a pena conferir. Estamos assessorando vários clientes, para implementarem essa nova solução, quando da ocorrência do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

Referências: IT 41, NR 10, NBR 5410 e NBR  10898.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

PARA NÃO FICAR NO ESCURO

...PARA NÃO FICAR NO ESCURO:  “LUZES DE EMERGÊNCIA”  (FUNCIONANDO)



Sistema de luzes de emergência, é um item essencial, que deve equipar todo prédios comerciais, escolas,  hospitais, edifícios residenciais, etc; locais de concentração de pessoas, que em caso de alguma emergência, tenham iluminação adequada para poderem se deslocar pelas saídas de emergência, até a saída com segurança.


...Entretanto... são equipamentos que devem ser instalados de forma geral, conforme NBR  10898   e em casos especiais como em hospitais, também conforme as leis estaduais e federais de saúde.... e:

PRINCIPALMENTE.... DEVEM ... FUNCIONAR!!!!!  Quando necessário!!!!!

Mas,..... o que tem acontecido, é que esses equipamentos, por entrarem em funcionamento, somente, quando da falta de energia elétrica, ...normalmente  NÃO FUNCIONAM !!!!!

PORQUE?

A resposta em primeiro lugar, é porque não foi adotado um procedimento de inspeção preventiva, que poderia garantir que, as luzes de emergência, entrassem em funcionamento e permanecessem acessas o tempo necessário e também que permitisse a sua manutenção quando necessário.


Em segundo lugar:  Manutenção preventiva e corretiva.

A maioria desses equipamentos, possui uma bateria ou um conjunto delas, que se forem do tipo automotiva (projetada para carros, que estão quase sempre em movimento), tem um tempo de vida pré-determinado, e precisão ser substituídas.

As lâmpadas também podem estar danificadas e necessitar de substituição.

ATENÇÃO: É FREQUENTE OCORRER, A SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS INCANDESCENTES (COMUNS), POR LÂMPADAS ELETRÔNICAS, QUE NÃO FUNCIONAM COM A ALIMENTAÇÃO DIRETA DE TENSÃO CONTÍNUA, PROVENIENTES DE BATERIAS.

Fusíveis:  Costumam-se empregar no mímino 2, um para proteger o circuito de carga da bateria e outro para a saída das lâmpadas, que devem ser substituídos também se necessário.


As instalações (fios, cabos, conexões, interruptores, etc), também dever receber atenção especial, com vistoria periódica.

Em fim, é fácil concluir-se, que: ...”se existir um procedimento de verificação rotineira, do funcionamento do conjunto Sistema de Iluminação de Emergência , ninguém vai ficar no escuro!

Também, outro aspecto importante sobre o assunto, é o fato de que, se ocorrer algum acidente pôr falta de iluminação de emergência, o síndico ou responsável pelo local, deverá responder pôr negligência.

Segue um exemplo de procedimento, criado para um clube recreativo de nossa cidade, para garantir, que só tenhamos recordações felizes das festas no salão social!



PROCEDIMENTO Nº  1 ARMAZENAMENTO: PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

HISTÓRICO/JUSTIFICATIVA: NBR  10898

OBJETIVO:  Verificação diária funcionamento luz emergência

CRIAÇÃO: 01/01/20013 REVISÃO: 11/10/2013

RESPONSÁVEL ELABORAÇÃO PROCEDIMENTO:  Eng.° Denis Revisão/Assinatura:

ATIVIDADES:

1. Iniciar inspeção com pelo menos 8 horas antes do início de qualquer atividade no local das luzes de emergência (Ex:  de bailes ou festas de casamente, etc.)
2. Desligar energia.
3. Anotar data e hora no formulário de inspeção (anexo para imprimir)
4. Manter energia desligada por 15 minutos.
5. Verificar funcionamento das lâmpadas de emergência e anota regularidade ou não.
6. Ligar a energia.
7. Assinar e arquivar formulário. 
8. Caso irregularidade comunicar superior responsável e arquivar também comunicado.




ANEXOS:
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1 . FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO

NOME DO VISTORIADOR: ASSINATURA: DATA:
HORA:
FUNCIONAMENTO REGULAR:   (  )  SIM (  ) NÃO

PROVIDENCIAS EM CASO DE IRREGULARIDADE:  
A. INFORMAR SUPERIOR RESPONSÁVEL
B SALVAR CÓPIA DE COMUNICADO (EX: EMAIL, TORPEDO, CARTA, MEMORANDO, ETC)

                              

OBSERVAÇÕES:


RECOMENDAÇÕES:

1. Criação de pelo menos mais dois procedimentos: para verificação mensal e de descarga total conforme orientação do fabricante do equipamento.
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quinta-feira, 27 de junho de 2013

VOCÊ JÁ CONSULTOU SEU ENGENHEIRO ESTE ANO?

EVITE DORES DE CABEÇA!

Novamente ouvi pelo rádio em São Paulo, que aproximadamente 60 semáforos, estavam inoperantes no trânsito, devido as chuvas que ocorriam naquele momento.

Tenho certeza de que se os engenheiros pudessem dar consultas em seus "consultórios", coisa semelhante ao que ocorrem com os médicos, muitas dores de cabeça, poderiam ser evitadas para a população.

Enquanto isso não ocorre, é bom ter sempre uma aspirina no bolso.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

PAULA FERNANDES COM SEGURANÇA


Recentemente, tivemos o prazer de poder assessorar, a equipe da organização do show da cantora sertaneja Paula Fernandes, com o apoio da Fiscalização do CREA-SP e do Corpo de Bombeiros.
O local da apresentação da cantora, ficou junto ao estacionamento do Shopping Center Serrarmar, localizado na cidade de Caraguatatuba – Litoral Norte de São Paulo.
Nosso acompanhamento das instalações, ocorreu desde a montagem de palco, alambrados, camarotes e quiosques, até os últimos instantes, antes das apresentações, quando ocorreu a "passagem do som" (teste de instrumentos, etc).
O Justo e Firme acompanhamento, se deu, e foi necessário muito cuidado, devido a montagem das estruturas metálicas, utilizarem um sistema de "estaiamento" (fixação lateral), realizado, através de pinos de aço, de aproximadamente 1 m de comprimento e diâmetro de 5 cm, inseridos no solo. Nesses pinos, são conectados os cabos de aço laterais, que sustentam lateralmente as estruturas.

Foram realizadas várias medições de aterramento e de sondagem de tensão elétrica nas estruturas, pois, no local, passa uma malha de eletrodutos; todos energizados com as fiações de alimentação dos postes de iluminação, a aproximadamente, meio metro de profundidade.

Recomendamos aos organizadores, que revejam a escolha do local, com esse tipo de montagem, para a realização de um novo evento.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

ABNT lança nova norma para playgrounds

Publicada no dia 15 de junho, a norma tem as seguintes partes:
·         ABNT NBR 16071-1:2012, Playgrounds. Parte 1: Terminologia, que define os termos utilizados para playgrounds
·         ABNT NBR 16071-2:2012, Playgrounds. Parte 2: Requisitos de segurança, que especifica os requisitos de segurança para os equipamentos de playground destinados a reduzir os riscos que os usuários não sejam capazes de prever, ou que possam ser razoavelmente antecipados.
·         ABNT NBR 16071-3:2012, Playgrounds. Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes de impacto, que especifica os requisitos de segurança para pisos a serem utilizados em playgrounds e em áreas onde é necessária a atenuação do impacto. Esta parte da norma também especifica os fatores que devem ser considerados ao ser selecionado o piso do playground, bem como o método do ensaio pelo qual a atenuação do impacto pode ser determinada.
·         ABNT NBR 16071-4:2012, Playgrounds. Parte 4: Métodos de ensaio, que estabelece os métodos de ensaio para playgrounds.
·         ABNT NBR 16071-5:2012, Playgrounds. Parte 5: Projeto da área de lazer, que especifica requisitos para implantação dos equipamentos de playground destinados ao uso infantil individual e coletivo.
·         ABNT NBR 16071-6:2012, Playgrounds. Parte 6: Instalação, que contém os requisitos para instalação dos equipamentos de playground.
·         ABNT NBR 16071-7:2012, Playgrounds. Parte 7: Inspeção, manutenção e utilização, que contém os requisitos para inspeção, manutenção e utilização dos equipamentos de playground.

quarta-feira, 27 de março de 2013

RAIOS !!!???

RAIOS !!!??? DESCARGA DIRETA OU INDIRETA?
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam: que existe somente um tipo; existem basicamente dois tipos de descargas elétricas de origem atmosféricas; a direta e a indireta. Desta forma toda vez que fizermos alguma referência sobre os raios ou descargas elétricas de origem atmosférica, devemos identificar exatamente o tipo da mesma, pois os dois tipos tem a mesma origem, que é da atmosfera, entretanto a penetração nas dependências de uma empresa, escola, hospital ou qualquer outra instalação civil ou elétrica, é realizada através de caminhos diferentes.
Caminho das descargas elétricas diretas
Quando as condições atmosféricas entre uma determinada região geográfica e climática sobre esta região promover uma diferença de potencial eletrostático muito intensa, isto é, o campo elétrico formado nesse meio for tão intenso que ioniza o ar (torna condutivo à passagem de corrente elétrica), neste momento poderá haver a passagem de corrente elétrica por este "meio", ora antes isolante, mas agora condutivo, formando uma "ponte" entre as cargas das nuvens (negativa) repletas de elétrons e o solo/ estrutura (positivo) com falta de elétrons, até que ocorra um equilíbrio de cargas diminuindo a intensidade do campo elétrico gerado nesse meio, cessando assim a ligação elétrica formada entre nuvens e solo/estrutura (momento da extinção do arco voltaíco).
Caminho das descargas elétricas indiretas
Valem as explicações anteriores, entretanto, o termo "solo/estrutura" utilizado anteriormente, neste caso agora será solo/ estrutura aonde se encontra uma torre ou poste, ou ainda rede elétrica ou telefônica, nas regiões públicas de uma cidade ou meio rural. Assim quando ocorrer uma descarga elétrica de origem atmosférica e ela atingir uma dessas estruturas ou linhas de transmissão que estão indiretamente conectadas às instalações elétricas ou telefônicas de empresas, residências, hospitais, escolas, etc., ocorrerá uma conexão elétrica de descarga, realizada por cabos condutores, entre as instalações públicas com as instalações privadas (residenciais, comerciais, industriais, etc.) Esta descarga elétrica na rede, pode elevar o nível de tensão elétrica nominal de uma tomada residencial, por exemplo de 127 volts, para valores da ordem de dezenas de milhares de volts (1000 volts, 2000 volts, ou mais). Com este aumento de tensão elétrica, inúmeros aparelhos elétricos e eletrônicos podem ser danificados, caso não exista um sistema de pára-raios específico, chamado Pára-Raios de Secundária ou Pára-Raio de Rede, ou ainda Sistema de Pára-Raios Contra Descargas Elétricas de Origem Atmosférica Indireta .
Podemos fazer uma comparação "grosseira" dessa proteção, com o conhecido "ladrão" ou saída de escape de um reservatório de água, que evita a sobrecarga, neste caso, sobrecarga hidráulica, na ocorrência de falha da válvula de nível tipo bóia.
Um Sistema de Pára-Raios Contra Descargas Elétricas de Origem Atmosférica Indireta devidamente instalado junto as fases de energia elétrica ou junto aos fios da linha telefônica de empresas ou residências, pode "drenar" as sobretensões elétricas para um sistema de aterramento, mantendo os níveis de tensão elétrica da rede normais, protegendo assim os equipamentos elétricos e eletrônicos contra danos.
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CONCLUINDO
Muitos acidentes causados por raios da forma INDIRETA (PELA REDE ELÉTRICA OU TELEFÔNICA), muitas vezes são confundidos com raios da forma DIRETA, e que necessitam de um sistema de proteção específico, conhecido pelos pára-raios sobre as coberturas dos telhados ou prédios, ou sobre as torres de celular.
É importante salientar que ambos os sistema de proteção, necessitam de vistorias periódicas.
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A CURA INDIRETA PELOS CRISTAIS

 
 
 
Com tanta coisa diferente acontecendo nos últimos dias, resolvi dar uma olhada e recordar sobre os cristais.
 
Apesar do lado exotérico ou místico, os cristais são a base fundamental da eletrônica moderna.
 
Começaram com os cristais de selenium, germânio e finalmente o de silício, que até hj é utilizado na fabricação de todos equipamentos eletrônicos, inclusive nosso celular!
 
A algumas dezenas de anos atrás, dizer que os cristais, um dia seriam utilizados para se comunicar com as pessoas, parecia um misticismo!.... e hj utilizamos nossos celulares da maneira mais comum do mundo!
 
Segue um artigo que encontrei na internet, muito bem elaborado, que foca mais o lado mecânico, da influência da eletricidade, nos cristais de quatzo, que são utilizados em eletrônica na fabricação de componentes para osciladores e transdutores (transdutores sim... aquele que é utilizado no tratamento de quebra de pedras nos rins...)
 
Espero que gostem da dica!
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

NBR7037

A NBR 7037 foi cancelada pela ABNT. Estamos aguardando informações, sobre a razão desse cancelamento.

E a qualidade de energia será que ficará comprometida?!?


Se a sua empresa ou condomínio tem problemas com danos elétricos, ou tenha interesse em mais informações; faça-nos uma consulta!

Estamos atendendo vários clientes com problemas semelhantes!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

TRAGÉDIA OU OMISSÃO - AR-CONDICIONADO: REFRESCO OU VILÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Atualmente as sobrecargas nas instalações elétricas estão causando muitos acidentes.
É muito importante conhecermos um pouco desse tipo de carga!

Nesta postagem, apresentamos algumas fotos, da análise realizada, na Assembléia Legislativa de São Paulo, para a implantação da nossa solução de controle de demanda de consumo, para principalmente os aparelhos de ar-condicionados, da Câmara Municipal de Limeira, realizada, nos "idos de 2004", e que até os dias de hoje, também servem como referência ("Jurisprudência de Engenharia"), para outras aplicações, que estão apresentando, os mesmos problemas de sobrecarga daquela época!

 


 




 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Estudo dos circuitos das instalações, no que se refere ao sistema de ar-condicionado.

 

Em primeiro lugar, consideremos os dois principais tipos de cargas (dispositivos conectados na instalação elétrica): As cargas puramente resistivas e as cargas chamadas indutivas.

 

As cargas resistivas são compostas puramente por filamentos de lâmpadas incandescentes, resistências elétricas de chuveiros e aquecedores, etc. As cargas indutivas, também chamadas de cargas complexas, isto é, compostas principalmente de indutores (bobinas) ou motores, que podem ser encontrados em geladeiras, aparelhos de ar-condiconado, ventilados, etc.

 

Um motor composto por indutores, solenóides ou bobinas, possuem uma propriedade elétrica chamada de “indutância”; esta propriedade, causa na rede elétrica um pico de energia, no momento em que é interrompida a alimentação elétrica do mesmo. Essa energia gerada é chamada de força contra eletromotriz. Essa geração de um pico de tensão elétrica nas instalações se assemelha à geração de alta tensão das bobinas de ignição nos veículos automotores.

 

Esse efeito, já existe nas instalações elétricas a muitos anos, e normalmente era ignorado, pois , as cargas, normalmente eram de lâmpadas e motores, que não eram afetadas pelos picos da rede causados por motores. Com o desenvolvimento da eletrônica, que por sua vez, proporcionou o aumento de computadores nos prédios residenciais ,comerciais e industriais, o efeito de chaveamento (Efeito de Liga/Desliga) de cargas “complexas”, como é o caso dos motores, passou a ser considerado, principalmente pela racionalização de energia, no que se refere a “regulação” de tensão.

 

Regulação de tensão:  Capacidade de um alimentador de energia elétrica (Gerador, Bateria, Transformador, etc) conseguir manter um nível de energia estável, com variações de consumo. Por exemplo:  Quando em uma residência, as luzes diminuem de intensidade no momento em que é ligado um chuveiro (chuveiro = carga alta, pois consome alto valor de corrente elétrica). Neste caso, observa-se que o padrão de energia da residência ou a instalação elétrica, não está proporcionando uma boa regulação, haja visto que, não é mantido o mesmo nível de tensão elétrica todo o tempo com diferentes níveis de carga.

 

Desta forma,  os alimentadores devem ser calculados de forma a manterem o nível de tensão elétrica o mais constante possível em uma instalação elétrica. Até pouco tempo, uma das maneiras de conseguir-se uma boa regulação em uma instalação, era a de super estimar-se o transformador alimentador, assim, os diferentes níveis de carga, pouco afetavam a regulação da alimentação. Nos dias de hoje, procura-se ser mais preciso nesta especificação, pois, uma superestimativa, pode representar desperdício de dinheiro. Assim observa-se que o valor de energia disponível no alimentador, normalmente é muito próximo do consumo médio da instalação; com isto, o “tratamento”, isto é, a forma com que devemos “lidar” com o chaveamento de altas cargas, torna-se muito importante, haja visto que não temos mais muita “folga” de energia para as eventuais sobrecargas.

 

Sobrecargas elétricas:  Elevação momentânea ou não, de consumo de energia elétrica de uma instalação, acima de um valor máximo.

 

Normalmente os circuitos são protegidos contra sobre cargas de tensão, entretanto existem sobrecargas momentâneas (que ocorrem muito rapidamente), que não são detectadas pelos protetores (disjuntores ou fusíveis), que causam uma falta ou queda de energia por um pequeno instante de tempo. Muitas vezes os dispositivos de proteção contra sobrecarga estão superdimensionados e não atuam, interrompendo os circuitos nas sobrecargas.

... e continua...