BUSCANDO
UM NORTE out 2014
MAPEAMENTO DA INFORMAÇÃO
AVALIAÇÃO POR COMPETÊNCIA
COMPETENCY BASED EVALUATION
Foi
comentado recentemente, que os cursos e treinamentos, seriam
“re-alinhados”, tendo em vista a fabricação de desempregados,
que vem acontecendo.
Agora,
...vamos alinhar para onde?
Sabemos
que uma casa, por mais bela que seja, ou com vigas e colunas,
corretamente dimensionadas; vai ruir em pouco tempo, se suas
fundações ou alicerces, não estiverem apoiados corretamente no solo.
Assim,
devemos ter o “pé no chão” e definirmos uma formação básica
para nossos jovens, para que os conteúdos tecnológicos, a
eles ensinados, sejam fixados e corretamente aplicados, com
disciplina, coerência,responsabilidades, etc.
O
que quero dizer, é que: … não adianta em nada um “geniozinho”,
que não consegue se levantar, para ir trabalhar pela manhã... ou um
jovem atlético, que só anda a base de cachaça ou outra droga.
Gastamos
milhares de Reais em escolas e treinamentos, que são “como água
armazenada em latas furadas”.
ノ
fundamental um estudo para
definirmos a formação básica (não de matemática, ou português
ou outra disciplina normal), para o jovem em processo de formação.
Uma formação, semelhante aquela que ocorria na época da ditadura.
Ela tinha coisas ruins, mas também tinha coisas boas sim!
A
formação de caráter, dever cívico, disciplina, responsabilidade,
etc ,.. forjou grandes homens, que construíram e constroem o país
até aqui!
… e
daqui pra frente... Qual será o Norte?... qual o Rumo?
Também
não devemos esquecer, de que, um jovem em formação, é um ser
humano; ele deve ser “olhado” como uma pessoa que precisa de uma
base psicológica para enfrentar as dificuldades que encontrará pela
frente, desde a infância, passando pela adolescência, até a idade
adulta.
Muitas
crianças, infelizmente, não tem um bom modelo de cidadão para
seguir, assim,é imprescindível, que pelo menos no pré ou na
escola, ele conheça um “super-herói”.
Mas
adiante, na fase da formação técnica, fundamental para que o
indivíduo, agora um profissional, saiba oque tem na sua “caixa de
ferramentas”, como utilizá-las, e também definir oque deve
permanecer ou ser incluído, quando necessário, afim de que possa
carregá-la, sem comprometer a saúde de sua coluna vertebral.
Para
isto foi criado na França, um técnica, chamada de “Mapeamento da
Informação”, difundida no Brasil, na década de 80, bem na época,
em que começavam os estudos da linguagem HTML, a precursora das
novas linguagens de programação utilizadas hoje na internet,
relacionadas com as “palavras chaves” … hipertexto,
hiperdocumento, etc, etc, que tive a oportunidade de conhecer e ser
treinado, para a elaboração de uma “nova era” de material
didático, preparada para a era da antiga era da “informática”,...
hoje chamada de TI Tecnologia da Informação.
Lembrando
disso tudo, e também por um pouco de “saudosismo” e
responsabilidade pela educação, como toda “mania de professor”,
senti-me responsável em transcrever para meus leitores, que através
da internet, poderão me ajudar a “re-editar” o técnica de
“Mapeamento da Informação”, que é fantástica para a correta
estruturação de materiais didáticos nos cursos técnicos, para
nossos jovens.
Para
quem desejar conhecer um pouco dessa técnica, segue um pequeno texto
a seguir.
Teoria de “Mapeamento”
da informação
No
mundo da informática...nos dias de hoje, quando abrimos um livro de
eletrônica, para consultar informações teóricas sobre
amplificadores...e nos deparamos com...” uma amplificação...é
realizada por “ uma válvula termoiônica...do tipo triodo...ou
pentodo”;
Parecem
coisas do outro mundo, mas...se não fossem esses livros, com
certeza, muitos televisores poderiam não ter funcionados na copa de
1970.
Entretanto...nos
dias de hoje, com certeza não poderíamos utilizá-los em nossas
aulas, pois o conceito de amplificação, pode ser apresentado de
diversas formas e utilizando diferentes elementos “ativos”, tais
como utilizados em sistemas hidráulicos, pneumáticos, químicos,
mecânicos, etc.
Todavia,
se tivermos um material didático que possa se aproximar de um
material “eterno”, muito melhor será, pois, economizaremos tempo
e dinheiro, não redigitando as mesmas apostilas para os mesmos
objetivos das aulas.
Inventada
na França, a Técnica de Mapeamento da Informação, que visa
organizar os conteúdos das fontes de informação, de forma que cada
parte ou “submapa”, torne-se independente uma da outra, podendo
ser atualizada ou simplesmente modificada, quando necessário.
Os
“Mapas” se dividem nas categorias TE (teoria), TA (tecnologia
aplicada), AV(avaliação), AL(atividade de laboratório).
Os
“Submapas” podem ter diversas classificações, tais como:
descrição, funcionamento, apresentação, estrutura, classificação,
palavras chaves, exemplo, etc.
Na
técnica de mapeamento, o importante é sempre separar as
informações, conforme sua classificação. ノ
necessário
muito treino, pois, sempre estamos acostumados a ler, descrever e
escrever, misturando todas as informações sem um critério
definido. Muitos dos atuais softwares, livros e apostilas, seriam
muito mais eficientes no ensino se utilizassem um critério mais
preciso na sua elaboração.
Desta
forma poderia-se perguntar: Então porque não está se utilizando a
Técnica de Mapeamento na elaboração deste texto?...ノ
preciso
diferenciar-se os conteúdos e seus objetivos; quando lemos um jornal
ou mesmo quando lemos um romance, não precisamos decorar ou fixar em
nossas mentes, fielmente , toda a leitura realizada. Em vez disso,
podemos esquecer esses dados. Esse processo de vai e vem de dados em
nossas mentes, é uma maneira fantástica de mantermos nossas mentes
“limpas”, isto é, um processo de otimização de espaço de
memória, como o que ocorre nas HDs, em “ manutenção” de
software nos microcomputadores.
Entretanto,
quando fazemos uma leitura técnica (podendo até mesmo significar
nossa própria sobrevivência em nosso “habitat”), para fixarmos
e organizarmos corretamente essas informações, com o objetivo de
usarmos profissionalmente esses dados, com rapidez e eficiência,
devemos ser bastante criteriosos para não perdermos tempo e
recursos, esquecendo essas informações ou mesmo “amontoando-as”
de forma difícil de serem encontradas e utilizadas.
No
processo de elaboração de apostilas ou aulas, o ideal seria a
utilização dessa técnica na íntegra, caso isso não seja possível
ou não viável, o importante é fazer o máximo uso dela.