quarta-feira, 22 de outubro de 2014

BUSCANDO UM NORTE

BUSCANDO UM NORTE out 2014
MAPEAMENTO DA INFORMAÇÃO
AVALIAÇÃO POR COMPETÊNCIA
COMPETENCY BASED EVALUATION

Foi comentado recentemente, que os cursos e treinamentos, seriam “re-alinhados”, tendo em vista a fabricação de desempregados, que vem acontecendo.
Agora, ...vamos alinhar para onde?
Sabemos que uma casa, por mais bela que seja, ou com vigas e colunas, corretamente dimensionadas; vai ruir em pouco tempo, se suas fundações ou alicerces, não estiverem apoiados corretamente no solo.
Assim, devemos ter o “pé no chão” e definirmos uma formação básica para nossos jovens, para que os conteúdos tecnológicos, a eles ensinados, sejam fixados e corretamente aplicados, com disciplina, coerência,responsabilidades, etc.
O que quero dizer, é que: … não adianta em nada um “geniozinho”, que não consegue se levantar, para ir trabalhar pela manhã... ou um jovem atlético, que só anda a base de cachaça ou outra droga.
Gastamos milhares de Reais em escolas e treinamentos, que são “como água armazenada em latas furadas”.
fundamental um estudo para definirmos a formação básica (não de matemática, ou português ou outra disciplina normal), para o jovem em processo de formação. Uma formação, semelhante aquela que ocorria na época da ditadura. Ela tinha coisas ruins, mas também tinha coisas boas sim!
A formação de caráter, dever cívico, disciplina, responsabilidade, etc ,.. forjou grandes homens, que construíram e constroem o país até aqui!
e daqui pra frente... Qual será o Norte?... qual o Rumo?
Também não devemos esquecer, de que, um jovem em formação, é um ser humano; ele deve ser “olhado” como uma pessoa que precisa de uma base psicológica para enfrentar as dificuldades que encontrará pela frente, desde a infância, passando pela adolescência, até a idade adulta.
Muitas crianças, infelizmente, não tem um bom modelo de cidadão para seguir, assim,é imprescindível, que pelo menos no pré ou na escola, ele conheça um “super-herói”.
Mas adiante, na fase da formação técnica, fundamental para que o indivíduo, agora um profissional, saiba oque tem na sua “caixa de ferramentas”, como utilizá-las, e também definir oque deve permanecer ou ser incluído, quando necessário, afim de que possa carregá-la, sem comprometer a saúde de sua coluna vertebral.
Para isto foi criado na França, um técnica, chamada de “Mapeamento da Informação”, difundida no Brasil, na década de 80, bem na época, em que começavam os estudos da linguagem HTML, a precursora das novas linguagens de programação utilizadas hoje na internet, relacionadas com as “palavras chaves” … hipertexto, hiperdocumento, etc, etc, que tive a oportunidade de conhecer e ser treinado, para a elaboração de uma “nova era” de material didático, preparada para a era da antiga era da “informática”,... hoje chamada de TI Tecnologia da Informação.
Lembrando disso tudo, e também por um pouco de “saudosismo” e responsabilidade pela educação, como toda “mania de professor”, senti-me responsável em transcrever para meus leitores, que através da internet, poderão me ajudar a “re-editar” o técnica de “Mapeamento da Informação”, que é fantástica para a correta estruturação de materiais didáticos nos cursos técnicos, para nossos jovens.
Para quem desejar conhecer um pouco dessa técnica, segue um pequeno texto a seguir.
Teoria de “Mapeamento” da informação


No mundo da informática...nos dias de hoje, quando abrimos um livro de eletrônica, para consultar informações teóricas sobre amplificadores...e nos deparamos com...” uma amplificação...é realizada por “ uma válvula termoiônica...do tipo triodo...ou pentodo”;

Parecem coisas do outro mundo, mas...se não fossem esses livros, com certeza, muitos televisores poderiam não ter funcionados na copa de 1970.

Entretanto...nos dias de hoje, com certeza não poderíamos utilizá-los em nossas aulas, pois o conceito de amplificação, pode ser apresentado de diversas formas e utilizando diferentes elementos “ativos”, tais como utilizados em sistemas hidráulicos, pneumáticos, químicos, mecânicos, etc.

Todavia, se tivermos um material didático que possa se aproximar de um material “eterno”, muito melhor será, pois, economizaremos tempo e dinheiro, não redigitando as mesmas apostilas para os mesmos objetivos das aulas.

Inventada na França, a Técnica de Mapeamento da Informação, que visa organizar os conteúdos das fontes de informação, de forma que cada parte ou “submapa”, torne-se independente uma da outra, podendo ser atualizada ou simplesmente modificada, quando necessário.

Os “Mapas” se dividem nas categorias TE (teoria), TA (tecnologia aplicada), AV(avaliação), AL(atividade de laboratório).

Os “Submapas” podem ter diversas classificações, tais como: descrição, funcionamento, apresentação, estrutura, classificação, palavras chaves, exemplo, etc.

Na técnica de mapeamento, o importante é sempre separar as informações, conforme sua classificação. necessário muito treino, pois, sempre estamos acostumados a ler, descrever e escrever, misturando todas as informações sem um critério definido. Muitos dos atuais softwares, livros e apostilas, seriam muito mais eficientes no ensino se utilizassem um critério mais preciso na sua elaboração.

Desta forma poderia-se perguntar: Então porque não está se utilizando a Técnica de Mapeamento na elaboração deste texto?...preciso diferenciar-se os conteúdos e seus objetivos; quando lemos um jornal ou mesmo quando lemos um romance, não precisamos decorar ou fixar em nossas mentes, fielmente , toda a leitura realizada. Em vez disso, podemos esquecer esses dados. Esse processo de vai e vem de dados em nossas mentes, é uma maneira fantástica de mantermos nossas mentes “limpas”, isto é, um processo de otimização de espaço de memória, como o que ocorre nas HDs, em “ manutenção” de software nos microcomputadores.

Entretanto, quando fazemos uma leitura técnica (podendo até mesmo significar nossa própria sobrevivência em nosso “habitat”), para fixarmos e organizarmos corretamente essas informações, com o objetivo de usarmos profissionalmente esses dados, com rapidez e eficiência, devemos ser bastante criteriosos para não perdermos tempo e recursos, esquecendo essas informações ou mesmo “amontoando-as” de forma difícil de serem encontradas e utilizadas.

No processo de elaboração de apostilas ou aulas, o ideal seria a utilização dessa técnica na íntegra, caso isso não seja possível ou não viável, o importante é fazer o máximo uso dela.