quinta-feira, 19 de setembro de 2019

ESQUENTANDO AS BATATAS

Acompanhando as notícias de acidentes acontecendo todos os dias em instituições e prédios públicos; eu não poderia ficar alheio... assim:

Sobre situação das instalações elétricas da instituição X

“ESQUENTANDO AS BATATAS” (uma de cada vez)



Ajudar uma instituição filantrópica a regularizar suas instalações elétricas, é uma tarefa parecida com um “slackline”. É caminhar sobre uma linha tênue que separa: de um lado estar ajudando e do outro, estar atrapalhando, o funcionamento regular das atividades de manutenção.
Se você apontar ou levantar todas as falhas, pode até “fechar” o prédio (interditar) ou se você não encontrar uma forma de auxiliar a colocar-se em prática as ações para regularizar as instalações, não proporcionará a segurança necessária ao seu usuários.

- Uma forma viável ; é a de fracionar-se as “não conformidades” e relatar, por exemplo, através de um email ou uma carta, endereçada ao seu contato mais próximo ou acessível na instituição.
Esse contato, vai se reportar ao seu superior imediato, que por sua vez se reportará ao próximo superior e assim sucessivamente, até que enfim, as providências sejam tomadas, para a solução daquele problema, pois, “ninguém” quer ficar segurando a “batata quente”.

A razão dessa iniciativa de “tentar-se” “fazer-se cumprir”, veio à tona, devido os esforços para criar-se alternativas, para aumentar os recursos humanos, (gente para trabalhar), nos trabalhos de consertos/instalações,  na regularização das instalações elétricas.

- uma das opções sugeridas à administração da instituição, foi a de receber estagiários de cursos técnicos e de engenharia, que estivessem para concluir seu cursos, e que precisassem cumprir sua formação acadêmica e pegar seu diploma. Nesse caso, observou-se que, em não havendo pessoal administrativo com essa habilidade, não acontece nada! Simplesmente, dizem que ninguém aceita trabalhar “de graça”!!! (Sinal de que não entenderam nada).

- uma outra opção apresentada, foi a de receber-se voluntários, através do sistema “workaway” ou “backpackers” , em troca de hospedagem/refeições, que ajudassem nos trabalhos. Essa prática é muito utilizada por milhares de instituições, empresas e famílias no mundo todo, mas por falta de divulgação (ensino), não “deu liga” (não pegou) (não entenderam). O que realmente é uma pena, pois, existem milhares de excelentes jovens profissionais em formação e também aposentados, com inúmeras áreas de conhecimento, que poderiam estar trabalhando em prol dessas instituições no Brasil.

- mas por um outro lado (como já é conhecido), Não  existindo um “incêndio” (algo que não possa ser postergado, adiado), pouco ou quase nenhum empenho dos responsáveis da administração, é encontrado, e tudo sempre acaba ficando praticamente do mesmo jeito, com muitas Não conformidades, que podem colocar em risco a segurança de todos funcionários e clientes da instituição.

PS:  ...”uma batata já começou a assar...  e nós...vamos deixar queimar???...”    19/09/2019