Hoje assisti um filme na Band TV, e não pude deixar de refletir, sobre sua profunda mensagem!
Uma história, aonde um garoto,.... que não consegui passar em vários vestibulares de faculdade, que resolveu inventar sua própria faculdade; a princípio, somente para agradar seus pais, dizendo que teria passado nesta última.
Primeiro o garoto simulou que frequentava, a fictícia faculdade, até que fez uma divulgação, atraindo outros alunos, cujos pais até pagaram mensalidades adiantadas.
Diante daquela multidão de alunos chegando em sua “faculdade”, resolveu “viajar na onda de todos” e criou várias coisas, como se ela realmente existisse.
Uma faculdade aonde os próprios alunos decidiam o que queriam fazer e estudar.
No final seu sonho maluco, acabou virando realidade, apesar de todas as dificuldades de se colocar sua invenção em funcionamento.
Os pedidos dos seus alunos clientes, foram tantos, que o sucesso da nova faculdade maluca, era inevitável.
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Era o ano de 1983, Professor Loureiro, Diretor da Escola (In Memorian), sabia que eu lecionava desde 1980 no colégio técnico e também fazia manutenção de equipamentos lá.
Assim, ele me contratou, para dar aula meio período e fazer manutenção de multímetros, osciloscópios, fontes, geradores etc., que hora eram enviados para conserto em São Paulo e nunca voltavam, e os laboratórios ficavam em dificuldades para as aulas.
Resultado: Consertava todos! ... e ficava de folga sempre!
Dai, veio, outro pedido (ordem
:))!
Consertar uma máquina húngara, de usinagem a eletroerosão, que estava quebrada a vários anos e que deveria ser utilizada nas aulas de oficina de ferramentaria.
O comando eletrônico, era realizado por um circuito valvulado (com válvulas eletrônica, precursoras dos transistores e Circuitos Integrados).
A válvula principal era a OS 51, um pêntodo simples. Assim foi que descrevi para o Professor Loureiro... e ele... imediatamente, me disse para fazer o que fosse preciso para consertá-la.
Disse-lhe que deveríamos procurar pela válvula na Santa Efigênia e caso não a encontrasse, que eu tentaria projetar um circuito transistorizado para substituí-la.
Foi o que fiz; fui pra São Paulo, não encontrei a válvula, voltei projetei, montei o circuito, instalei na máquina e coloquei-a para funcionar!
A hora que mostrei o primeiro pedaço de metal usinado, para Prof. Loureiro, Ele sorriu para mim e me mandou pra casa no meio da tarde, para descansar. Me lembro que aquele dia, foi o primeiro dia, que deixei de marcar o ponto de saída no SENAI.
Depois de desse pedido, vieram outros, ...e mais outros,.. e outra máquina e projetos... Treinador Eletroeletrônico, ... e mais outros...
:)
Um pedido muda tudo!... Muitos pedidos mudam ... muito mais!
Obrigado Professor Loureiro!
Denis.