Recentemente, criei um novo hábito, e comecei a publicar algumas respostas à clientes, referentes à consultas de assessoria de engenharia, pois creio que as informações possam ser úteis também para outros administradores de condomínios, empresas e outras instituições, que estejam com algum problema nas instalações elétricas ou excesso de despesas com energia elétrica.
Ok... vamos lá!
Conforme eu já havia adiantado para vc via telefone; a primeira vistoria técnica, deverá ser para levantarmos a situação atual das instalações, como bitola de fios, disjuntores (quadros) internos e da entrada, carga instalada nos aptos e área comum, planta baixa dos aptos (área construída), desenhos de projetos (se existirem), etc.
Normalmente no projeto de instalações, é feito um projeto antes da construção, baseado em uma planta de civil e arquitetuta, que definem os móveis, eletrodomésticos, iluminação, chuveiros, etc. que os aptos vão utilizar. Com esses dados é feito um memorial de cálculo, considerando também os FD fatores de demanda de cada tipo de carga. Esse projeto vai definir a bitola dos cabos, disjuntores, quadro, e finalmente a potência total que cada apto mais área comum, irá demandar.
O total de carga, é declarado para concessionária de energia, que verifica a disponibilidade de energia da rede pública local, e depois qual o tipo de energização, será necessária para o prédio.
Alimentação em tensão secundária ou primária (caso ultrapasse 75 KW).
Nesse ponto, que eu queria chegar!
Se a alimentação passar dos 75 KW, os custos sobem bastante, pois envolvem troca de quadro de entrada, necessidade de transformador... etc.
Desculpe-me se estendi um pouco, mas é para vc poder ter informações suficientes, para informar os condôminos sobre a importância dessa vistoria e análise das instalações, e poder ver tb, que não se trata apenas de segurança das mesmas, mas de envolvimento com a concessionária de energia.
Att. Denis
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